Sob a Luz da Nova Ciência: compreensão sobre campos de consciência

publicado dia 27/09/17

Até ontem, costumávamos chamar os florais de essências vibracionais. Isso se deveu ao fato de que o Dr Bach utilizou, apenas uma vez, o termo “vibrações” em um dos seus textos. Entendemos que o mestre Bach quando usava o termo “vibrações”, estava falando poeticamente, se referindo, na realidade, às emanações espirituais da flor.

Avanços da ciência, finalmente abrem as portas e as luzes necessárias para uma maior compreensão e explicação da natureza e atuação das Essências Florais.

Segue a continuação do texto original de Maria Grillo, oferecido para a Mostra Histórica das Essências Florais

Campos Mórficos – um esboço em forma de ilustração digital – Ruth Toledo Altschuler

A produtora das Essências Florais Filhas de Gaia – a Maria Grillo – tem se dedicado nos últimos anos a estudar os campos da biologia, da física e da filosofia contemporânea, na intenção de configurar finalmente uma teoria que explique, ampla e satisfatoriamente, aquilo que os florais realmente são, e de que forma eles atuam e interferem em nossa vida interior.

Pedimos à Maria que escrevesse para nós um texto a respeito dessa sua pesquisa, para que pudéssemos aproveitar a oportunidade dessa nossa Mostra Histórica que está sendo levada a tantos diferentes locais em nosso país, para divulgar a terminologia científica que explica melhor o nosso instrumento de trabalho e sua ação.
Segue, na íntegra, o texto que ela gentilmente nos ofereceu:

“Acreditar” ou “Conhecer”?

Nos primórdios da Terapia Floral nós Terapeutas Florais, devido à novidade representada por este novo campo do conhecimento e à imaturidade deste novo espaço de exercício profissional, aceitamos uma identificação com o território das “crendices”, e era fácil se ouvir dizer “Eu acredito em Floral”.
Hoje, com a conquista de uma maior reflexão, experiência e pesquisas, e contando com os avanços na Filosofia da Ciência contemporânea, sobretudo à partir dos anos 90, podemos dizer:  “Eu conheço as Essências Florais” (ao invés de dizer “eu acredito”).

“Essência Vibracional”: será este um conceito que serve para descrever os florais?

Até ontem, costumávamos chamar os florais de essências vibracionais. Isso se deveu ao fato de que o Dr Bach utilizou uma vez o termo “vibrações” em um dos seus textos. Mas o mestre Bach, quando usava o termo “vibrações”, estava falando poéticamente, se referindo, na realidade, às emanações espirituais da flor.
“Vibracional” se refere a algo que pode “vibrar”, e o conceito de vibração está intrinsecamente ligado à matéria. No dicionário, quando procuramos pelo termo “vibrar” ou por “vibração”, encontramos definições como “tremor, oscilação, agitar, fazer soar, estremecer”. Definitivamente, não podemos continuar a usar o termo essências vibracionais quando falamos das essências florais!

Frequências: porque este termo, tão usado, também não nos serve

Muitas vezes usamos também o termo “frequência” para definir aquilo que seriam as emanações das essências florais.
“Frequência” é um termo utilizado pela física para indicar o número de vezes que qualquer fenômeno periódico se repete, num espaço de tempo determinado. Isso pode ser medido e indicado graficamente como ondas. Podemos medir a demonstrar graficamente a frequência de várias formas de energia, como a energia cinética, a elétrica, a eletromagnética, etc.
É claro que as essências florais têm energia, e emitem vibrações de determinadas frequências.
Mas isso não é o que elas realmente são, pois enquanto falamos de energia, de vibração e de frequência, ainda estamos distantes da verdadeira definição ou conceituação das essências florais, e de como elas interferem em nossas vidas interiores.

Enfatizando a necessidade de uma clara compreensão

Como nos lembrou a Maria Grillo, em sua carta para esse evento: “Em um de seus textos, o nosso querido Dr. Bach afirma que, para aniquilar uma nova idéia, não é necessário combatê-la, basta distorcê-la.”

Matéria, Energia e Consciência: princípios da realidade da qual somos parte

Maria, em sua ânsia por explicações mais condizentes com os efeitos observados pelo uso das essências florais, foi buscar na filosofia da ciência contemporânea os estudos de David Chalmers (matemático e filósofo, professor da Australian National University). São pesquisas que nos levam para além da dualidade matéria/energia.
Segundo Chalmers os elementos básicos que compõem nossa realidade são: MATÉRIA – ENERGIA – CONSCIÊNCIA, formando uma estrutura trina para explicar a realidade do mundo e de seus fenômenos.
Maria Grillo nos diz em seu texto: “De acordo com David Chalmers trata-se então de considerar a realidade como um complexo tecido de eventos onde estes três elementos, matéria/energia/consciência, se inter-relacionam, e se interpenetram, sem com isto perderem sua identidade.
Matéria, Energia e Consciência combinam-se em infinitas probabilidades de interconexões, vínculos e alternâncias, determinando assim a textura do todo.  Esta ponte permite preenchermos, na ciência contemporânea, a lacuna gerada pela impossibilidade de explicar a consciência e seus relacionamentos com a realidade material.”

Campos Mórficos, e como nos ajudam a compreender as Essências Florais

Para completar seus estudos e nos oferecer uma visão mais plena sobre a ação das essências florais, além de pesquisar os trabalhos de Chalmers, Maria Grillo foi buscar na biologia os estudos de Rupert Sheldrake, do final da década de 80, a respeito de Campos de Mórficos e Ressonância Mórfica.
Para Rupert Sheldrake “Campos” não são energia, nem matéria, mas são “entidades auto-organizadoras”. E esta característica é pertinente ao que Chalmers chama de consciência.
Ressonância mórfica é a forma pela qual os Campos, que podemos então chamar de Campos de Consciência, trocam informações entre si.
Quando há troca de informação entre Campos não há transferência de energia ou de matéria, mas após o estabelecimento da comunicação entre os campos, podem ocorrer mudanças na qualidade da energia e da matéria também.

Essências Florais como Campos de Consciência, que carregam Informação

De acordo com a pequisa de Maria Grillo, podemos dizer então que uma essência floral é um “campo de consciência” que carrega em si informações e que ao entrar em contato conosco, inicia um processo de ressonância mórfica acordando, intensificando, fortalecendo ou facilitando os caminhos de expressão de tal qualidade que nossa alma guarda.
Voltando ao texto original da Maria Grillo, ela nos diz:
“Uma miríade de Campos podem se interpenetrar, mobilizando ressonâncias múltiplas e configurando então estruturas de enorme complexidade, como encontraremos nos vários eco-sistemas da mãe natureza ou naquilo que podemos chamar do grande Campo Consciencial de um Ser Humano.”

Essências Florais: Informação que Redesperta a Consciência

Trazendo uma metáfora, que resume e simplifica essas novas noções, podemos pensar num CD de música como sendo uma essência floral. À medida que a música toca, ondas de frequências sonoras vibram através do ar, que tocam e impressionam nosso sistema auditivo periférico e central. Mas é a informação contida no CD, ou seja, no nosso caso aqui a música contida no CD, que nos toca a alma, nos eleva o espírito e torna o nosso dia melhor.
Os florais emitem sim frequências que podem ser medidas pelos instrumentos da física, mas assim como não podemos dizer que os florais são a água, o brandy ou mesmo o vidrinho, também não podemos dizer que florais são freqüências de energia ou vibração.

Resgate do Livre Arbítrio para expressar no mundo o melhor de nós mesmos

Nos apoiando nessa pesquisa de Maria Grillo, podemos dizer que essências florais são Campos de Consciência.
À medida que essas informações, ou campos de consciência, ou seja: as essências florais, entram em ressonância mórfica com os aspectos mais elevados em nossa alma, isso aciona como que um “download” dessas nossas próprias qualidades, que se tornam então disponíveis para nós, aqui na dimensão da personalidade.
Dessa forma, resgatamos o livre arbítrio em seu sentido mais profundo, podendo escolher, a cada momento, expressar no mundo a melhor versão de nós mesmos, ou seja, o nosso EU mais elevado.